IMPACTO DAS VACINAS CONTRA COVID NO CICLO MENSTRUAL

26 janeiro, 2022

Texto extraido do site médico MEDSCAPE, feito por  Andrew M. Kaunitz, MD - DISCLOSURES - January 21, 2022

Logo após a disponibilização das vacinas COVID-19, relatos anedóticos de mudanças nos ciclos menstruais apareceram e foram amplificados pelas mídias sociais.

Em um relatório publicado na edição de janeiro de 2022 do “Green Journal” do ACOG, que recebeu ampla atenção da mídia, os pesquisadores usaram dados de um aplicativo de conscientização sobre fertilidade amplamente utilizado, conhecido como Natural Cycles.

Este estudo avaliou se a vacinação contra COVID está associada a alterações nas características do ciclo menstrual em mulheres americanas de 18 a 45 anos que relatavam ciclos regulares e não usavam contraceptivos hormonais.

O relatório utilizou dados coletados entre outubro de 2020 e setembro de 2021 e comparou as alterações do ciclo menstrual entre indivíduos vacinados por três ciclos antes e três ciclos após a vacinação, com dados de seis ciclos em mulheres não vacinadas.

O aplicativo solicitava que os usuários relatassem o recebimento ou o não recebimento da vacinação contra a COVID, incluindo o tipo de vacina. Com base nos critérios da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, alterações de menos de 8 dias na duração do ciclo foram consideradas normais.

Entre quase 4.000 mulheres com dados de ciclo menstrual avaliáveis, mais da metade foram vacinadas durante o período do estudo.

No geral, o recebimento da vacinação foi associado a um aumento de menos de 1 dia na duração do ciclo, e a proporção de mulheres que sofreram alterações na duração do ciclo de 8 dias ou mais foi de 4% a 5%. Isso foi semelhante entre as mulheres vacinadas e não vacinadas.

Em uma análise de subgrupo com foco em mulheres que receberam duas vacinas em um ciclo menstrual, o aumento na duração do próximo ciclo foi de 2 dias. No entanto, em dois ciclos subsequentes, a duração do ciclo tornou-se semelhante em mulheres vacinadas e não vacinadas.

Quando as mulheres que receberam a segunda dose em um ciclo subsequente foram analisadas, a vacinação não foi mais associada a diferenças significativas na duração do ciclo menstrual.

A marca de vacinação não se associou a alterações nesses achados. Da mesma forma, a vacinação não foi associada a mudanças na duração do fluxo menstrual.

As limitações deste estudo incluem o fato de que uma alta proporção das mulheres que usam esse aplicativo menstrual eram brancas e com boa escolaridade, e que nenhuma informação relacionada ao recebimento de doses de reforço foi coletada.

No geral, este estudo cuidadosamente conduzido valida relatos anedóticos de que a vacinação causa mudanças na duração do ciclo menstrual. No entanto, as mulheres que consideram a vacina contra COVID podem ter certeza de que a vacinação não resulta em alterações clinicamente significativas ou de longo prazo na menstruação.

EU RECOMENDO A VACINA PARA TODOS E TODAS!!!!!

 

QUESTIONÁRIO DE PARCEIROS SAUDÁVEIS

25 dezembro, 2021

Não sabe se o seu relacionamento é bom ou não? Responda às questões e veja se o seu relacionamento atende às suas expectativas.


01.Seu parceiro fica com ciúmes quando você passa tempo com amigos ou familiares fazendo atividades que você gosta?


22.Você compartilha interesses comuns?

33.Seu parceiro lembra de coisas importantes para você?

44.Você toma decisões mutuamente sobre como gastam o tempo juntos e sobre como você se sente confortável?

55.O seu parceiro a pressiona a fazer coisas com as quais você não está confortável?

66.Você se sente bem dizendo "não" ao seu parceiro?

77.Seu parceiro a ajuda a se sentir bem consigo mesmo? Ele ouve e respeita suas opiniões?

88.O seu parceiro quer ser o único responsável pelo seu relacionamento?



99.Você pode ser honesta sobre como está se sentindo e falar sobre isso livremente?

110.Você se sente valorizada pelo seu parceiro? Você se sente apoiada pelo seu parceiro em situações difíceis?

Se você respondeu SIM às perguntas 2, 3, 4, 6, 7, 9 e 10, é provável que seu relacionamento seja bom.

Se você respondeu SIM a 1, 5 ou 8, precisará reavaliar seu relacionamento, pois ele pode apresentar necessidade de uma conversa aberta e genuína.

 

A CONEXÃO INTESTINO-CÉREBRO

20 outubro, 2021


Preste atenção à sua conexão intestino-cérebro – Ela pode contribuir para seus problemas de ansiedade e digestão

A conexão intestino-cérebro

A conexão intestino-cérebro não é brincadeira; pode ligar a ansiedade a problemas estomacais e vice-versa. Você já teve uma experiência "angustiante"? Certas situações fazem você "sentir náuseas"? Você já sentiu um frio na barriga? Usamos essas expressões por um motivo. O trato gastrointestinal é sensível à emoção. Raiva, ansiedade, tristeza, exaltação - todos esses sentimentos (e outros) podem desencadear sintomas no intestino.

O intestino sensível

Quando seu sistema digestivo está funcionando bem, você tende a não pensar nisso. Uma vez que o problema começa, seu intestino - como uma roda que range - de repente exige sua atenção. As principais fontes de desconforto gastrointestinal: síndrome do intestino irritável, refluxo gástrico, dor de estômago, prisão de ventre, diarreia e excesso de gases.

O cérebro tem efeito direto no estômago e nos intestinos. Por exemplo, o simples pensamento de comer pode liberar os sucos do estômago antes que a comida chegue lá. Essa conexão vai para os dois lados. Um intestino com problemas pode enviar sinais para o cérebro, assim como um cérebro com problemas pode enviar sinais para o intestino. Portanto, o desconforto estomacal ou intestinal de uma pessoa pode ser a causa ou o produto de ansiedade, estresse ou depressão. Isso ocorre porque o cérebro e o sistema gastrointestinal (GI) estão intimamente conectados.

Isso é especialmente verdadeiro nos casos em que uma pessoa experimenta distúrbios gastrointestinais sem causa física óbvia. Para esses distúrbios gastrointestinais funcionais, é difícil tentar curar um intestino angustiado sem considerar o papel do estresse e da emoção.

Saúde intestinal e ansiedade

Dada a proximidade entre o intestino e o cérebro, fica mais fácil entender por que você pode sentir náuseas antes de fazer uma apresentação ou sentir dor intestinal em momentos de estresse. Isso não significa, entretanto, que as condições gastrointestinais funcionais sejam imaginadas ou "tudo na sua cabeça". A psicologia se combina com fatores físicos para causar dor e outros sintomas intestinais. Fatores psicossociais influenciam a fisiologia real do intestino, assim como os sintomas. Em outras palavras, o estresse (ou depressão ou outros fatores psicológicos) pode afetar os movimentos e as contrações do trato gastrointestinal.

Além disso, muitas pessoas com distúrbios gastrointestinais funcionais percebem a dor de forma mais aguda do que outras pessoas porque seus cérebros respondem mais aos sinais de dor do trato gastrointestinal. O estresse pode fazer com que a dor existente pareça ainda pior.

Com base nessas observações, você pode esperar que pelo menos alguns pacientes com condições GI funcionais possam melhorar com terapia para reduzir o estresse ou tratar ansiedade ou depressão. Vários estudos descobriram que abordagens baseadas na psicologia levam a uma maior melhora nos sintomas digestivos em comparação com apenas o tratamento médico convencional.

Conexão intestinal-cérebro, ansiedade e digestão

Seus problemas estomacais ou intestinais - como azia, cólicas abdominais ou fezes moles - estão relacionados ao estresse? Fique atento a esses e outros sintomas comuns de estresse e discuta-os com seu médico. Juntos, vocês podem criar estratégias para ajudá-la a lidar com os estressores de sua vida e também a aliviar seus desconfortos digestivos.

Dado o quão intimamente o intestino e o cérebro interagem, pode parecer óbvio que o par frequentemente influencia um ao outro. Algumas pessoas sentem náuseas antes de fazer uma apresentação; outros sentem dores intestinais em momentos de estresse. Em qualquer caso, fatores emocionais e psicossociais desempenham um papel nos distúrbios gastrointestinais funcionais.

Tratando todo o corpo

Os sintomas relacionados ao estresse sentidos no trato gastrointestinal variam muito de uma pessoa para outra, e o tratamento também pode variar. Por exemplo, uma pessoa com doença do refluxo gastroesofágico pode ter uma sensação de queimação leve e ocasional no peito, enquanto outra sente um desconforto terrível noite após noite. Como a gravidade dos sintomas varia, o mesmo deve acontecer com as terapias, medicamentos, estratégias de autoajuda ou mesmo as cirurgias usadas para aliviá-los.

Muitas pessoas têm sintomas leves que respondem rapidamente a mudanças na dieta ou nos medicamentos. Se seus sintomas não melhorarem, seu médico pode fazer mais perguntas sobre seu histórico médico e realizar alguns testes de diagnóstico para descartar uma causa subjacente. Para algumas pessoas, os sintomas melhoram assim que um diagnóstico sério, como câncer, é descartado. Seu médico também pode recomendar medicamentos específicos para sintomas. Mas às vezes esses tratamentos não são suficientes. À medida que os sintomas se tornam mais graves, aumenta a probabilidade de você estar passando por algum tipo de sofrimento psicológico.

Freqüentemente, pessoas com sintomas moderados a graves, particularmente aquelas cujos sintomas surgem de circunstâncias estressantes, podem se beneficiar de terapias direcionadas à mente, como terapia cognitivo-comportamental e técnicas de relaxamento. Algumas pessoas relutam em aceitar o papel dos fatores psicossociais em sua doença. Mas é importante saber que as emoções causam reações químicas e físicas genuínas no corpo que podem resultar em dor e desconforto. A terapia comportamental e os tratamentos de redução do estresse ajudam a controlar a dor e a melhorar outros sintomas de maneiras diferentes de como os medicamentos atuam. O objetivo de todas as terapias é reduzir a ansiedade, encorajar comportamentos saudáveis e ajudar as pessoas a lidar com a dor e o desconforto de sua condição.E lembre-se sempre consultar seu médico de confiança e relatar seus problemas e sintomas. NUnca se auto-medique.

 

O AVANÇO DA DOENÇA GORDUROSA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA OU "ESTEATOSE HEPÁTICA"

1 outubro, 2021

Hoje resolvi postar sobre um tema que recebi por email, e que é bastante comum nos laudos de exames de ultrassom, que é a "esteatose hepática" 


Citar este artigo: O avanço da doença gordurosa hepática não alcoólica - 

Medscape - 23 de setembro de 2021.

  Equipe Medscape

23 de setembro de 2021

A doença gordurosa hepática não alcoólica (DGHNA) avança em todo o mundo. Trata-se de um problema global em progressão. Como manejá-la? Quem é o paciente mais vulnerável? O tema foi abordado pelo Dr. Amélio Fernando Godoy Matos durante o simpósio "Nas Fronteiras da Obesidade" realizado no primeiro dia da edição virtual do Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia (e-CBAEM 2021).

"A denominação doença gordurosa hepática não alcoólica é antiga. O conceito recente tenta mudar a nomenclatura para doença hepática gordurosa metabólica", explicou o Dr. Amélio, é endocrinologista do Serviço de Metabologia do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), professor associado de pós-graduação em endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), doutor em fisiopatologia clínica e experimental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Em inglês, a sigla para a nova nomenclatura proposta por especialistas de 22 países é MAFLD (metabolic-dysfunction-associated fatty liver disease).

Por essa nova abordagem, pacientes adultos que têm esteatose hepática detectada de qualquer maneira, com sobrepeso, obesidade ou diabetes tipo 2 já recebem o diagnóstico. Se o indivíduo tiver peso normal ou for magro, há necessidade de preencher pelo menos dois critérios da síndrome metabólica clássica (p. ex., pré-diabetes, Homa IR ≥ 2,5 ou PCR aumentando).

"A presença de dois desses três fatores em pacientes com peso normal também leva ao diagnóstico de doença hepática gordurosa metabólica", pontuou o Dr. Amélio.

De acordo com o Dr. Amélio, a doença acomete cerca de 43% dos pacientes com síndrome metabólica. No entanto, entre aqueles que se enquadram em quatro ou cinco critérios, a prevalência é ainda maior.

"A razão de chances de os pacientes com síndrome metabólica terem doença metabólica é 11,5, porém para aqueles que apresentarem cinco fatores de risco, a razão de chances vai para 37,6. Então, é uma doença típica da síndrome metabólica", disse o professor.

O especialista reforçou que maioria dos pacientes evolui de maneira assintomática. "Embora o aumento da transaminase possa estar presente, não aparece na maior parte dos pacientes. Na população mundial, cerca de 25% dos pacientes têm esteatose; entre 10% e 20% evoluem para esteato-hepatite de alto risco, 5% evoluem para cirrose e 1% a 2% para adenocarcinoma hepático."

Quanto ao aumento das transaminases, o Dr. Amélio fez um alerta: "Não esperem por isso. Notem que apenas um quarto dos pacientes com doença gordurosa hepática tem transaminase aumentada. Isso não é um fator diagnóstico importante, mas se tiver nos leva a procurar.

Perguntas feitas à plateia virtual pelo palestrante conferiram uma dinâmica especial à apresentação do Dr. Amélio. Uma das perguntas foi: Qual a maior causa de morbimortalidade na doença hepática gordurosa? As opções em múltipla escolha eram: cirrose, carcinoma, doença cardiovascular ou insuficiência renal.

"Precisamos entender que os nossos pacientes têm como maior desfecho a doença cardiovascular. Claro, porque são pacientes que na maioria das vezes têm síndrome metabólica ou obesidade. Então, a minoria evolui para hepatocarcinoma e cirrose. A insuficiência renal também é um desfecho", disse o especialista. Dados de uma metanálise citada pelo Dr. Amélio (que associou tanto a presença de doença hepática gordurosa como a gravidade do quadro a risco de doença cardiovascular letal) indicam que o risco triplica nessa situação. "Para eventos não letais, o risco é 1,94 e no total, o grupo todo tem 2,58 vezes risco de doença cardiovascular", observou o especialista.

O especialista também falou sobre como deve ser feita a avaliação da esteato-hepatite e da progressão da doença hepática gordurosa. Como avaliar? Segundo ele, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, das quais "fomos autores desse capítulo pela primeira vez", disse o professor. "As recomendações são para diabetes tipo 2, mas grande parte das recomendações são as mesmas para a síndrome metabólica e a obesidade."

As diretrizes recomendam rastreamento para doença hepática gordurosa em todos os pacientes adultos com diabetes tipo 1 ou 2. Em pessoas com diabetes e ultrassonografia abdominal sugestiva do problema e/ou aumento das transaminases, podem ser recomendadas a utilização de escores clínicos laboratoriais para ver o risco de fibrose avançada, exame de elastografia ultrassônica, ressonância ou biópsia hepática. O paciente que tiver esteato-hepatite ou fibrose deve ser orientado a realizar mudanças no estilo de vida, fazer uso de farmacoterapia específica ou ser encaminhado para um especialista.

Segundo o especialista, a elastografia hepática é o exame mais utilizado e mais validado. "É o único que mede a esteatose. Podemos utilizar outras metodologias, mas consideramos essa a mais interessante e que já nos deixa satisfeitos. Também podemos fazer qualquer outra imagem, claro, como a ressonância, porém eu acho importante fazer a elastografia", ressaltou o Dr. Amélio.

Siga o Medscape em português no Facebook, no Twitter e no YouTube

Medscape Notícias Médicas © 2021 WebMD, LLC


 

NOVO CORONAVÍRUS INVADE CÉLULAS DO TESTÍCULO E PROVOCA INFLAMAÇÃO, DIZ ESTUDO

19 setembro, 2021

Análises de pesquisadores da USP mostram que o vírus provoca uma série de lesões que reduzem a produção de espermatozoides

Covid-19 pode causar alterações hormonais e inflamação nos testículos, segundo estudo

Lucas Rocha da CNN / São Paulo

08/09/2021 às 15:50 | Atualizado 08/09/2021 às 15:51


Diante de uma nova doença, pesquisadores em todo o mundo se desdobram para entender todos os seus possíveis impactos para o organismo humano. Em relação à Covid-19, ainda são muitas as lacunas no conhecimento dos mecanismos utilizados pelo vírus SARS-CoV-2 após a infecção.

Embora seja uma doença de transmissão respiratória, que afeta principalmente órgãos como o pulmão, a Covid-19 também pode causar alterações hormonais e inflamação nos testículos. É o que revela um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e publicado no periódico científico Andrology.

Os pesquisadores identificaram que o novo coronavírus é capaz de invadir todos os tipos de células dos testículos, causando lesões que podem prejudicar a função hormonal e a fertilidade masculina.

Para chegar ao resultado, os especialistas realizaram a autópsia dos tecidos testiculares de 11 pacientes, com idade entre 32 e 88 anos, que morreram devido a complicações da Covid-19. O estudo é coordenado pelos professores Paulo Saldiva e Marisa Dolhnikoff, da Faculdade de Medicina da USP.

“Vimos por microscopia eletrônica que o coronavírus invadiu todas as células do testículo. O vírus está presente nas células que produzem espermatozoides, chamadas Sertoli, nas células que produzem testosterona, chamadas de Leydig, nos vasos sanguíneos e no arcabouço que dá suporte ao testículo”, explica o pesquisador e médico andrologista Jorge Hallak, professor da Faculdade de Medicina e coordenador do Grupo de Estudos em Saúde do Homem do Instituto de Estudos Avançados da USP.

As análises mostraram uma série de lesões, possivelmente associadas às alterações inflamatórias, que reduzem a produção de espermatozoides e hormônios. A queda na atividade pode estar relacionada a lesões e formação de trombose, que reduzem a oxigenação dos tecidos de estruturas onde os espermatozoides são produzidos.

Impactos hormonais e de fertilidade

Outro estudo realizado pela Faculdade de Medicina da USP mostrou que homens que tiveram a Covid-19 podem apresentar alterações em resultados de exames hormonais e de fertilidade por meses após a recuperação. Os resultados também foram publicados na revista Andrology.

Um dos testes que revela detalhes da condição e qualidade dos espermatozoides é o espermograma. As análises mostraram que os espermatozoides dos pacientes com a Covid-19 apresentaram capacidade reduzida de movimentação e fertilização do óvulo. O índice chamado de motilidade espermática, considerado normal acima de 50%, caiu para uma faixa entre 8% e 12%, permanecendo nesse patamar cerca de um ano após a infecção.

Os pesquisadores também verificaram que o novo coronavírus é capaz de infectar os testículos, o que pode impactar a capacidade de produção de espermatozoides e hormônios. De acordo com o pesquisador Jorge Hallak, os resultados não permitem afirmar que os homens avaliados estão inférteis. No entanto, a redução na qualidade do esperma pode ser um fator que dificulte a reprodução.

O especialista estima que a Covid-19 poderá causar um aumento na infertilidade masculina. “A minha impressão como clínico e andrologista é que a Covid-19 vai se somar a outras causas de infertilidade masculina, como a varicocele, que é varize no escroto, o uso abusivo de álcool, de drogas, de anabolizante esteroide e medicamentos antidepressivos, que são grande causa de alteração da função testicular”, afirma Hallak.

Para entender os impactos da doença na saúde do homem a longo prazo, o estudo ainda está em andamento com a avaliação contínua de 26 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da USP e no Instituto Androscience de Ciência e Inovação em Andrologia.

A partir de exames de ultrassom, os pesquisadores identificaram que mais da metade dos pacientes apresentaram quadros de inflamação no epidídimo, que é a estrutura dos testículos que armazena os espermatozoides e onde eles ganham a capacidade de locomoção. “Já identificamos que pode acontecer alterações dos espermatozoides devido ao coronavírus”, diz Hallack.

O pesquisador da USP orienta aos homens que tiveram Covid-19 e desejam ter filhos a passar por atendimento médico para avaliação das condições do esperma. “Quem teve coronavírus há pouco tempo, há três ou seis meses, não deve procurar técnicas de reprodução assistida na fase aguda pós-Covid. O uso de reposição hormonal com testosterona pós-coronavírus também deve ser evitado. Quando você dá testosterona externa, o corpo para de produzir naturalmente”, explica.

Redução hormonal

Em condições normais, o nível de testosterona no organismo masculino é de 300 a 500 nanogramas por decilitro de sangue (ng/dL). Os pesquisadores verificaram que parte dos homens avaliados apresentou uma redução significativa do hormônio, chegando a variar entre 70 e 80 ng/dL.

Segundo o pesquisador Jorge Hallack, uma das hipóteses para a diminuição hormonal é a redução das células de Leydig, que produzem a testosterona.

 

MÉDICOS ESTUDAM POSSÍVEL ELO ENTRE VACINAS DA COVID-19 E MUDANÇAS NA MENSTRUAÇÃO

19 setembro, 2021

Fato que tem acontecido com frequencia nos consultórios e ambulatórios que atendo, me motivou a busca alguma causa possivel. Encontrei esse texto de fonte confiável e plausível


Mulheres que tomaram diferentes imunizantes contra a Covid-19 têm relatado alterações no ciclo menstrual

Tamires Vitorio da CNN / São Paulo

12/09/2021 às 21:59 | Atualizado 13/09/2021 às 15:53



Um efeito pouco conhecido das vacinas contra a Covid-19 parece ter afetado uma quantidade significante de mulheres no mundo todo. Segundo relatos nas redes sociais, muitas mulheres e meninas enfrentaram efeitos colaterais como aumento do fluxo menstrual, escapes fora do comum e existem até mesmo queixas sobre o atraso da menstruação após a aplicação da primeira dose da vacina.

Um levantamento ao qual o site britânico The Times teve acesso indica que no Reino Unido ao menos 4 mil mulheres reportaram mudanças em seus períodos menstruais após terem recebido a vacina da Covid-19 em maio deste ano.

Do total, 2.734 casos foram observados com a vacina da Oxford em parceria com a AstraZeneca, 1.158 com a vacina da Pfizer e da BioNTech e 66 após uma dose da vacina da Moderna.

Em seu perfil no Twitter, a médica Kate Clancy falou sobre a sua experiência pessoal de um “fluxo muito intenso” após tomar a vacina da Moderna. Em sua postagem, diversas mulheres compartilharam ter passado pela mesma situação.

Em um deles, uma mulher conta que “toma anticoncepcional sem semana de placebo, então não menstrua”. Segundo ela, isso mudou algumas horas depois de ela ter tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 (sem especificar qual foi, exatamente).

Os estudos sobre o tema, no entanto, são escassos — mas médicos no mundo todo têm tentado encontrar uma possível ligação entre menstruação e a vacina contra o coronavírus.

Em entrevista ao site London Gynaecology, a ginecologista Narendra Pisal afirmou que “em sua experiência, essas mudanças no ciclo menstrual se resolvem em três ciclos”.

“O risco é muito menor do que o benefício ao se tomar a vacina e ficar protegido de infecções graves da Covid-19 — então recomendamos fortemente a vacina para todas as mulheres”, conta.

Segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) britânica, os “problemas durante o ciclo menstrual são extremamente comuns”.

“Então, durante qualquer período de tempo, você espera que as mulheres tenham esse tipo de problema. Se a janela de tempo incluir a pós-vacinação, os problemas podem acontecer apenas por coincidência. Os problemas na menstruação não são, geralmente, relacionados à imunização, então a plausibilidade de alguma ligação é baixa. E o MHRA não observou um aumento em eventos do tipo”, afirmou o órgão, que seria a Anvisa do Reino Unido.

Em um comunicado, a doutora Sue Ward, vice-presidente do Colégio Real para Obstetras e Ginecologistas, afirmou que mais dados são precisos para, realmente, chegar a uma conclusão sobre a possível interferência das vacinas com o ciclo menstrual.

Mas, para Ward, o “bem-estar psicológico” pode alterar, naturalmente, os níveis hormonais das mulheres. “Algo que consome tanto e muda tanto as nossas vidas como uma pandemia global pode resultar nas mulheres terem experiências diferentes com os seus períodos menstruais”, afirmou.

Para Ward, a recomendação que fica é a de que as mulheres que passem por mudanças substanciais em suas menstruações procurem um médico, além de reportar sua preocupação em relação ao fato de isso estar ligado ou não com a vacinação.

Pat O’Brien, vice-presidente da parte de membros do Colégio Real, afirmou recentemente que “as mudanças no fluxo menstrual das pessoas após a vacinação foram leves e não devem impedir mulheres de tomarem a vacina”.

No Twitter, a doutora Victoria Male, do Imperial College London, explicou que vacinas como a da gripe e do HPV também podem causar mudanças temporárias na menstruação.

“A primeira coisa a dizer sobre isso é que quase todos os relatos falam sobre mudanças de curto prazo (referentes a um ciclo, às vezes dois). Portanto, se você tiver um período estranho logo após a vacina, é improvável que isso incomode por mais de um mês”, afirma.

“A segunda é que sabemos que algumas outras vacinas também têm efeitos de curto prazo no ciclo menstrual, por exemplo, a da HPV e a da gripe. Também sabemos que essas vacinas não prejudicam a fertilidade”, continuou a especialista.

Male ainda explicou que o período médio para a menstruação é variável e não foi “estudado vastamente”. “Os cientistas ainda têm poucos dados bons sobre o quão comum é para alguém que tem ciclos regulares ter um mês incomum”, explica.

Por enquanto, a ciência ainda tenta descobrir os impactos das vacinas na menstruação. O que se sabe é que não existe relação entre as vacinas e infertilidade e que, portanto, as pessoas não precisam adicionar isso para a lista de preocupações.

A grande maioria dos cientistas também acredita que as mudanças, se realmente causadas pela vacina, devem passar rapidamente e não causam alterações problemáticas na vida dos indivíduos. E a recomendação da comunidade científica segue a mesma: vacine-se.

 

SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE

12 setembro, 2021

MAIS UM TEXTO DA MINHA PÓS-GRADUAÇÃO EM DISFUNÇÕES SEXUAIS, PUBLICADO NA APOSTILA "A SEXUALIDADE EM DIFERENTES FASES DA VIDA", ESTE DE AUTORIA DE MARIANA DA SILVA PEREIRA REIS

Espero que a leitura dele lhes seja útil!!

 

É interessante observar que, até a década de 1960, a sexualidade na terceira idade ainda não tinha sido reconhecida, e somente após vários estudos sobre a sexualidade humana, é que se iniciou o reconhecimento em relação à existência da sexualidade na terceira idade. Vários estudos confirmam a grande diversidade na experiência sexual nesta faixa etária.

A Organização Mundial de Saúde – OMS – adotou o intervalo entre 60 e os 65 anos para definir as pessoas idosas. De fato, o componente biológico é ponto crucial no processo do envelhecimento, mostrando uma dinâmica própria, sobre a qual o ser humano perde parte do poder de influência e/ou decisão.

O envelhecimento traz várias mudanças no indivíduo, principalmente nos níveis físico, mental e social. Estas mudanças tendem a afetar a sexualidade, na medida em que se torna necessário para a pessoa “idosa” reconhecer que está numa nova fase do ciclo vital e que esta está associada a determinados acontecimentos, assim como de crises de desenvolvimento próprias desta fase.

Ao contrário do que se pensa, a entrada numa idade adulta mais avançada não significa colocar a vida sexual de lado. Pessoas com vida sexual ativa durante toda a juventude, provavelmente, apresentam maior atividade sexual na velhice, embora manter uma atividade sexual contínua ao longo da vida seja o ideal. Se envelhecemos saudáveis, o maior obstáculo para se manter uma atividade sexual na terceira idade deveria ser a falta de um parceiro.

Naturalmente, a atividade sexual nesta faixa etária é bastante diferente. Os idosos demonstram sentir menor tensão sexual, costumam ter menos relações sexuais e com menor intensidade física, já que o tônus muscular que acompanha a relação sexual diminui bastante em ambos os sexos. Então, parece lógico que o sexo e a sexualidade façam parte da vida da pessoa idosa, mesmo que haja uma redução da frequência e da intensidade. Porém, se por um lado há diminuição de energia, força e vitalidade, por outro há também um aumento do tempo disponível e diminuição de preocupações profissionais.

O normal é que os níveis de testosterona diminuam nos homens, o que significa uma demora maior para conseguir uma ereção e ejacular, necessitando de mais estimulação manual, além do que, os tempos entre as ereções tendem a ser superiores. As ereções tendem a ser mais curtas e menos firmes, desaparecem com maior rapidez após a ejaculação. A disfunção erétil tende a ser maior em homens com doenças cardíacas, hipertensão e diabetes, mas existem tratamentos que auxiliam neste processo.

Nas mulheres também podemos perceber uma diminuição dos sinais físicos relacionados à excitação sexual. É normal que a vagina se torne menos flexível e necessite de lubrificação para o ato sexual. Mesmo assim, tanto homens quanto mulheres, idosos, conseguem alcançar o orgasmo e podem sentir prazer durante sua atividade sexual.

Os seres humanos são seres sexuados, e, mesmo que doenças ou qualquer outra situação de vida venha impedir a atividade sexual, os sentimentos persistem.

É importante que o idoso aceite a sua sexualidade sem vergonha ou constrangimento, e devem ser dadas as condições de privacidade, aceitação e abertura para que os técnicos de saúde que cuidam dos idosos tenham uma comunicação aberta sobre os possíveis problemas relacionados à atividade sexual, assim como oferecer condições de socialização que permitam uma vida mais saudável e uma melhor expressão da sexualidade.

A sexualidade na terceira idade continua sendo um tema que dá origem a diversos mitos, os quais dominam as crenças da atualidade, onde o homem e a mulher mais velhos são sexualmente pouco atraentes, e menos capazes de demonstrar interesse por sexo.

Podemos fazer referência a vários outros mitos (alguns até mesmo surreais para os dias de hoje) relacionados à sexualidade na terceira idade:

·                    O coito e a emissão de sêmen são debilitantes e podem provocar o envelhecimento e a morte.

·                    A vida pode ser prolongada pela abstinência na juventude e pela inatividade mais tarde.

·                    A masturbação é uma atividade infantil que deve ser posta de lado quando se atinge a idade adulta. Só é praticada por pessoas idosas se estas estiverem seriamente perturbadas.

·                    A satisfação na relação sexual diminui consideravelmente depois da menopausa.

·                    Os homens idosos são particularmente vulneráveis a desvios sexuais, tais como o exibicionismo e as parafilias.

·                    As mulheres idosas que continuam a apreciar o sexo foram provavelmente ninfomaníacas quando jovens.

·                    A maioria dos homens idosos perde o desejo e a capacidade para ter relações sexuais.

·                    As pessoas idosas com doenças crônicas ou deficiências físicas devem cessar completamente a sua atividade sexual.

·                    A capacidade de execução sexual se mantém sempre igual ao longo da vida.

·                    As pessoas idosas que estão por muitos anos sem atividade sexual não mais poderão vir a tê-la no futuro.

O processo de envelhecimento implica diversas alterações ao nível dos determinantes biológicos, que englobam os fatores genéticos, neurológicos, hormonais, anatômicos e fisiológicos, podendo exercer alguma influência na vivência do amor e da sexualidade, o que não significa que determinam a sua cessação, podendo antes exigir alguma adaptação.

No caso dos homens, podemos fazer referência às seguintes alterações biofisiológicas:

·                    Diminuição da produção de esperma, que se inicia por volta dos 40 anos, mas sem total desaparecimento.

·                    A ereção é mais lenta e necessita de uma maior estimulação, sendo também menos firme.

·                    Menor quantidade de sêmen emitido, havendo uma menor necessidade de ejacular e sensações orgásticas menos intensas.

·                    Os testículos elevam-se menos e mais lentamente.

·                    Reduz-se a tensão muscular durante a relação e aparece outro conjunto de alterações fisiológicas que acompanham a resposta sexual.

·                    O período refratário alarga-se, ou seja, o tempo entre uma ejaculação e a seguinte prolonga-se.

 

Em suma, verifica-se uma perda nítida de vigor fisiológico nos comportamentos sexuais coitais.

No caso das mulheres, surgem as seguintes alterações biofisiológicas, que estão associadas a uma diminuição da produção de estrógeno após a menopausa:

·                    Diminui o tamanho da vagina, que também se torna mais estreita e perde elasticidade (estas alterações na vagina podem tornar o coito doloroso, caso não se aplique cremes adequados); porém, a resposta clitoridiana não sofre alterações importantes.

·                    Os seios diminuem de tamanho e perdem firmeza.

·                    A lubrificação vaginal diminui em quantidade e é mais lenta.

·                    A distribuição de gordura deixa de ser “tipicamente feminina” e dão-se alterações importantes na figura corporal.

·                    As alterações fisiológicas que acompanham a resposta sexual diminuem significativamente: os seios quase não aumentam de tamanho; produz-se uma menor vasocongestão dos órgãos genitais, embora continuem a ser uma zona erógena privilegiada; diminui a intensidade e a frequência das contrações.

 

Ainda é possível fazer referência a outros fatores psicossociais que condicionam a atividade sexual das pessoas idosas:

·                    Relações rotineiras, insatisfatórias ou conflituosas diminuem o desejo sexual, o grau de excitação e, progressivamente, as próprias capacidades sexuais.

·                    Dificuldades econômicas ou sociais levam à diminuição do interesse e das capacidades sexuais, nomeadamente pela situação de tensão e sensação de marginalização que provocam.

·                    Condições físicas inadequadas, como sejam obesidade, falta de higiene, fadiga física ou mental diminuem o desejo, as próprias capacidades e as possibilidades de se tornarem atrativos para os outros.

·                    Medo de não ser capaz de ter relações sexuais coitais ou de proporcionar prazer ao parceiro limita a capacidade sexual devido à ansiedade e insegurança que provoca.

·                    Atitude dos filhos e da sociedade em geral, habitualmente muito crítica face à ideia de que os seus pais possam interessar-se por sexo, leva a que muitas pessoas idosas se culpabilizem e fiquem limitadas na sua atividade sexual.

 

Não obstante estes fatores, alguns teóricos ainda consideram que existam outros fatores que podem contribuir de forma positiva, permitindo que os idosos possam desfrutar de experiências gratificantes do ponto de vista das relações sexuais, e também do ponto de vista dos afetos.

As alterações não acontecem da mesma forma em todos os idosos. Cada um tem o seu próprio ritmo, e, para alguns, estas mudanças podem nunca chegar a acontecer. Também é importante salientar que o modo como cada um vive estas alterações é completamente diferente.

Alguns idosos encaram como algo natural, outros encaram de forma mais alarmada e preocupada.

Para melhor lidar com o impacto destas alterações, é interessante que o idoso tenha contato com profissionais de saúde especializados (médico/a de família, por exemplo; ou ginecologista, para as mulheres; ou urologista, para os homens) e/ou psicólogos e sexólogo/a, a fim de obter ajuda para ultrapassar eventuais dificuldades sexuais que possam surgir nesta fase.

 

NENHUMA FOLHA CAI SEM A PERMISSÃO DE DEUS. ACALME O CORAÇÃO PORQUE NA HORA CERTA TUDO FARÁ SENTIDO

7 setembro, 2021

Licenciada para o site O Segredo: dolgachov/123RF 


Deus está no controle de todas as situações que vivemos e se algo nos acontece, foi porque ele permitiu.

Nem sempre entendemos os planos de Deus para nós no momento em que eles acontecem em nossas vidas. Em muitas situações, podemos ficar revoltados quando alguma coisa não sai da forma como esperamos e nos questionamos se ele realmente está ouvindo as nossas orações e pedidos.

Leva um tempo e muita maturidade para compreendermos que existe um propósito para exatamente tudo em nossa vida. Deus está no controle de todas as situações que vivemos e se algo nos acontece, foi porque ele permitiu, por mais difícil que seja aceitar no primeiro momento.

Todas as coisas boas e desafiadoras de sua vida aconteceram porque ele planejou dessa maneira e ainda que você demore um tempo para enxergar, tudo teve um propósito e contribuiu para que chegasse onde está hoje.

Deus não nos coloca em situações aleatórias na vida, ele nos põe onde devemos estar para que seu plano para nós seja bem-sucedido. Ele não permite que enfrentemos situações complicadas para sofrermos, mas para que possamos aprender e crescer, chegando cada dia mais perto de onde devemos estar.

Quando passamos por fases complicadas na vida, pode ser muito fácil deixarmos a nossa fé de lado e acreditar que estamos seguindo um caminho aleatório, que não há ninguém no controle. No entanto, não é assim que as coisas funcionam.

Deus está presente em todos os momentos. Ele sabe de tudo e não permite que uma folha caia sem um propósito definido.

 

Eu não sei qual é a situação que você está enfrentando agora, mas queria lhe dizer que ela foi planejada por Deus e será recompensada no momento certo.

Não permita que o seu coração se desvie do caminho da paz e da tranquilidade por uma situação passageira. Você tem ao seu lado o maior amigo do mundo, aquele que o coloca sempre em primeiro lugar e age pensando em seu bem e felicidade.

Na hora certa, tudo fará sentido. Todas as situações que lhe tiraram o sono, todas as lágrimas escondidas e as separações que ocorreram em sua jornada, tudo o que você precisou enfrentar e superar não foi em vão.

Ainda que hoje você não consiga enxergar o bem escondido em cada um desses desafios, na hora certa, será capaz de perceber o quão longe foi capaz de ir, graças ao seu amadurecimento.

Entenda, nada na vida acontece sem a permissão de Deus e se hoje você está passando por dificuldades é para que amanhã sua vitória tenha muito mais mérito.

 

Portanto, sempre agradeça a Deus e fique firme em sua fé, porque ela o levará muito longe.

 

CINCO MANEIRAS DE PROTEGER SUA SAÚDE EMOCIONAL PÓS-COVID

7 setembro, 2021

VOCÊ estava esperando... E esperando ... E esperando por este dia incrível e mágico quando você poderia retornar à "vida normal".

 

 

Para muitas pessoas nos EUA, parece que a luz fraca no fim do túnel da pandemia está ficando mais forte. Minhas filhas de 12 e 14 anos agora têm sua primeira chance, com a segunda em breve. Fiquei eufórico quando as crianças receberam as vacinas, engasgando sob minha máscara com o alívio de que agora minha família provavelmente não adoeceria ou passaria o coronavírus para outras pessoas mais vulneráveis ​​do que nós. Finalmente, nossa família poderia começar a retornar à chamada vida normal.

Mas para onde nós, que tivemos a sorte de ser vacinados, devemos voltar? Como você deve escolher o que reconstruir, o que deixar para trás e quais novos caminhos tentar pela primeira vez? A ciência psicológica clínica fornece algumas pistas úteis sobre como traçar seu curso fora da vida pandêmica.

1. Defina expectativas realistas

Você terá menos probabilidade de se decepcionar se definir expectativas razoáveis.

Por exemplo, você provavelmente sentirá um pouco de ansiedade ao tentar descobrir o que é certo fazer e o que ainda é arriscado. Mesmo que o nível de risco tenha diminuído em muitos lugares, ainda há incerteza e imprevisibilidade ligadas aos riscos atuais do coronavírus, e é natural sentir-se ansioso ou ambivalente ao abandonar um hábito estabelecido, como usar máscaras. Portanto, esteja pronto para um pouco de ansiedade e perceba que não significa que algo esteja errado - é uma reação natural a uma situação nada natural.

Também é provável que muitas interações sociais pareçam um pouco estranhas no início. A maioria dos americanos está fora de prática socializando, e a prática repetida é o que nos ajuda a nos sentirmos confortáveis.

Mesmo que suas habilidades sociais estivessem no auge, o momento atual serve muito para navegar interpessoalmente. Provavelmente, você nem sempre concordará com as pessoas em sua vida sobre onde traçar os limites sobre o que é seguro e o que não é. Haverá algumas festas de verão complicadas para navegar, já que muitas famílias têm alguns membros vacinados e outros não. Isso vai ser frustrante depois de esperar tanto tempo para finalmente ficarem juntos.

E você não terá automaticamente sentimentos afetuosos e confusos sobre todos os seus colegas, familiares, amigos e vizinhos. Muitos desses pequenos aborrecimentos que surgiram em suas interações antes de você ouvir falar do COVID-19 ainda estarão lá.

Portanto, espere um pouco de constrangimento, frustração e aborrecimento - todos estão criando novos padrões e se ajustando aos relacionamentos alterados. Tudo isso deve ficar mais fácil com o tempo e a prática, mas ter expectativas realistas pode tornar a transição mais suave.

2. Viva seus valores

Para ajudar a planejar em quais atividades e relacionamentos investir tempo, pense em suas prioridades.

Viver de maneira consistente com seus valores pode promover o bem-estar e reduzir a ansiedade e a depressão. Muitos exercícios terapêuticos são planejados para ajudar a reduzir a discrepância entre seus valores declarados e as escolhas que você faz no dia a dia.

Imagine que você seja solicitada a fazer uma torta para ilustrar seus diferentes papéis e a importância de cada um para a maneira como se sente sobre si mesmo e os valores que prioriza. Você pode valorizar seus papéis como mãe, esposa e amiga, atribuindo a eles os maiores pedaços de seu bolo.

O que ela mais valoriza em si mesma.

Pensar em suas prioridades é o primeiro passo para descobrir o quanto sua vida real se alinha com elas.

Agora, o que aconteceria se você fosse solicitada a cortar aquela torta de uma forma que reflita como você realmente aloca seu tempo e energia, ou como você realmente tende a se avaliar? O tempo que você passa com os amigos é muito menor do que seu valor para você? A tendência de se julgar com base em exigências de trabalho rígidas é muito mais alta?

Como ela realmente gasta seu tempo.

Reconhecer que suas escolhas na vida real não combinam com o que você mais valoriza pode ajudá-lo a identificar as partes de sua vida que merecem uma prioridade mais alta.

 É claro que o tempo não é a única medida significativa, e todos nós temos períodos em que certas partes de nossas vidas precisam dominar - pense na vida como pai de um recém-nascido ou como aluno durante os exames finais. Mas este processo de considerar seus valores e tentar alinhar o que você valoriza e como você vive pode ajudar a orientar suas escolhas durante este momento complexo.

3. Mantenha o controle

Os psicólogos clínicos recomendam o envolvimento em atividades que sejam gratificantes de alguma forma para afastar o humor negativo. Fazer coisas que são prazerosas, que proporcionam uma sensação de realização ou ajudam você a atingir seus objetivos, pode ser gratificante, então não se trata apenas de se divertir.

Para a maioria das pessoas, algum equilíbrio entre atividades divertidas, produtivas, sociais, ativas e relaxantes na vida é a chave para sentir que suas diferentes necessidades estão sendo atendidas. Portanto, tente acompanhar suas atividades e seu humor por uma semana. Veja quando você se sente mais ou menos feliz e quando acha que está atingindo seus objetivos e ajuste-se de acordo. Será preciso tentar e errar para encontrar o equilíbrio das atividades que proporcione essa sensação de recompensa.

4. Este é um momento de crescimento ou preservação?

Existem pesquisas fascinantes que mostram que a percepção do tempo pode influenciar seus objetivos e sua motivação. Se você sentir que o tempo está passando - como costuma ocorrer com adultos mais velhos ou com doenças graves -, é provável que busque conexões mais profundas com um número menor de pessoas. Por outro lado, aqueles que acham que o tempo é aberto e expansivo tendem a buscar novos relacionamentos e experiências.

À medida que as restrições diminuem, você está desesperado para visitar um amigo próximo na cidade em que cresceu? Ou mais animado para viajar para um local exótico e fazer novos amigos? Não há uma resposta certa, mas esta pesquisa pode ajudá-lo a considerar suas prioridades atuais e planejar a próxima reunião ou viagem de acordo.

5. Reconheça seu privilégio e pague adiante

Se você está vacinado, é saudável e pode retornar às atividades normais, então você faz parte de um grupo afortunado após um ano de perdas tão devastadoras. Ao planejar como usar esse tempo, considere a pesquisa que mostra que sua saúde emocional melhora quando você faz coisas para beneficiar outras pessoas.

Ter a intenção de ajudar os outros é uma situação em que todos ganham. Muitas pessoas e comunidades estão necessitadas agora, então pense em como você pode contribuir - seja com tempo, dinheiro, recursos, habilidades ou ouvindo. Perguntar o que sua comunidade precisa para se recuperar e prosperar e como você pode ajudar a atender a essas necessidades, bem como considerar o que você e sua família precisam, pode aumentar o bem-estar de todos.

À medida que o retorno à chamada vida normal se torna mais uma realidade, não idealize a vida pós-pandemia ou você ficará desapontado. Em vez disso, seja grato e intencional sobre o que você escolhe fazer com este presente de uma reinicialização. Com um pouco de pensamento, você pode fazer melhor do que o "normal".

Este artigo foi publicado originalmente em The Conversation. Leia o artigo original.

Sobre a autora: Bethany Teachman, Ph.D., é professora, diretora de treinamento clínico e codiretora de diversidade, equidade e inclusão da University of Virginia no Departamento de Psicologia.

 

A QUEIXA ATRAI A POBREZA, MAS A GRATIDÃO FAZ TRANSBORDAR A ABUNDÂNCIA!

7 setembro, 2021

A queixa atrai a pobreza, mas a gratidão faz transbordar a abundância!

Por LUIZA FLETCHER 

 

Quanto mais você se queixa, mais motivos tem para reclamar, mas quando começa a agradecer, o Universo o presenteia com muita abundância em todas as áreas da vida.




Uma das principais regras da vida é reclamar menos e agradecer mais, mesmo nos momentos mais complicados, isso porque quanto mais grato pudermos ser por tudo aquilo que possuímos em determinado momento, mais energia positiva emanamos para o Universo e mais resultados positivos atraímos para nossa vida.

As nossas realidades são um resultado direto de nosso padrão de pensamento e comportamento. Costumamos culpar a tudo e a todos pelos nossos problemas e falta de prosperidade, mas a verdade é que, na maioria das vezes, somos nós os maiores inimigos da própria falta de progresso.

Se quisermos viver em abundância, alegria e paz, precisamos primeiro estabelecer esses objetivos em nossas próprias mentes e agir de acordo com eles. Precisamos adotar palavras e atitudes que reflitam esse desejo para que possamos nos aproximar dele a cada dia.

Palavras se tornam crenças, crenças criam sentimentos, sentimentos se tornam emoções e emoções ditam o nosso humor vibracional. Para que tenhamos uma boa vida, precisamos vibrar bom humor.

Você nasceu para ter as melhores coisas desta vida, para prosperar e ser muito feliz, mas para isso precisa aprender a como prosperar abundância.

 

Abandone o hábito de enxergar as coisas de um padrão negativo, de criticar algo ou alguém antes mesmo de conhecê-lo e de ser uma influência pessimista para as pessoas ao seu redor.

Abra a sua mente para uma realidade mais otimista do mundo, entenda que nem tudo é ruim como pode parecer e que, por mais difícil que seja a situação em que você se encontra, está em suas mãos torná-la positiva para si mesmo.

O Universo tem muita abundância e felicidade para colocar em sua vida, ele apenas está esperando sua mudança de atitude para abençoá-lo. Ainda que os primeiros passos não sejam fáceis, não desista, porque você merece uma vida de muito sucesso e conquistas infinitas!

Substitua as frases negativas por afirmações positivas, agradeça por tudo o que você tem e acredite que a sua vida pode ser muito melhor do que já é.

A gratidão tem o poder de transformar sua vida e, quando você começar a torná-la uma parte de sua rotina, manifestará uma realidade muito melhor para si mesmo.

 

PRINCIPAIS CAUSAS DE COÁGULOS SANGUÍNEOS NAS PERNAS (TROMBOSES VENOSAS PROFUNDAS) E COMO EVITÁ-LOS

7 setembro, 2021

01 de agosto de 2021

Por: Heidi Godman, Editora Executiva, Harvard Health Letter

Os coágulos sanguíneos que se formam nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda ou TVP) podem causar sintomas nas pernas. Pior ainda, os coágulos podem se soltar e viajar pelo sangue para o coração e depois para os pulmões, causando uma embolia pulmonar (EP).

Mais pessoas morrem de EP a cada ano nos Estados Unidos do que de câncer de mama. O que causa TVP e EP, quais são os sintomas e como você pode evitá-los?

Causas e gatilhos

Depois que as artérias levam sangue rico em oxigênio para as pernas, as veias enviam o sangue de volta ao coração e aos pulmões (para obter mais oxigênio).

 

Os gatilhos comuns de coágulos sanguíneos incluem

·         Ficar acamado por longos períodos por causa de cirurgia ou doença

·         Sentado por longos períodos - até três a quatro horas - em um carro, avião ou trem

·         Ter pouca atividade e sentar-se muito

·         Ter acúmulo de sangue em suas pernas porque as válvulas em uma veia superficial não funcionam corretamente (uma veia varicosa)

·         Tomar um medicamento que promove a coagulação do sangue.

O risco de coágulos sanguíneos também aumenta com a idade avançada, história familiar de TVP, TVP anterior, câncer, certos genes, COVID-19, insuficiência cardíaca, obesidade, gravidez, doença falciforme, tabagismo, lesão da medula espinhal, acidente vascular cerebral, varizes sem tratamento e uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal.

Sintomas e riscos

Fique atento aos sintomas de dois tipos de coágulos sanguíneos que podem se formar nas pernas.

·         Um coágulo de sangue nas veias superficiais. Isso é chamado de trombose venosa superficial (TVS). "Causa vermelhidão, sensibilidade ou dor nas veias varicosas", diz o Dr. Scovell. "Às vezes, uma TVS pode crescer e se tornar uma trombose venosa profunda."

·         Um coágulo de sangue nas veias profundas da perna. A TVP geralmente começa em uma perna. "Quando você tem um bloqueio, o sangue não pode deixar sua perna facilmente. Essa perna pode ficar inchada de repente e dolorida", diz o Dr. Scovell. Se suas pernas normalmente não ficam inchadas, mas uma perna fica inchada ao longo de alguns dias, isso pode ser um sinal de perigo.

·         Se parte desse coágulo venoso profundo se desprender e viajar para os pulmões, ocorre uma EP. “O coágulo fica preso nos vasos sanguíneos do pulmão, você para de receber fluxo sanguíneo suficiente ali, e essa parte do pulmão morre. Você tem falta de ar e dor no peito quando respira fundo”, diz o Dr. Scovell.

Evitando coágulos sanguíneos

Existem aplicativos disponíveis para ajudá-lo a determinar o risco de desenvolver TVP. O Dr. Scovell recomenda um aplicativo chamado "Caprini DVT Risk," disponível em dispositivos iOS, como um iPhone.

Como você pode evitar um coágulo quando está preso em situações que aumentam seu risco, como uma longa viagem de carro? Lembre-se das dicas a seguir.

·      Fique hidratado. Evite o consumo excessivo de álcool e beba muita água.

·      Estique as pernas. Levante-se a cada uma ou duas horas e alongue as panturrilhas ou mova os tornozelos para a frente e para trás repetidamente. "Os músculos da                panturrilha agem como bombas e impulsionam o sangue pelas veias", diz o Dr. Scovell.

·         Mova as pernas enquanto está deitado. Dobre os joelhos ou aponte e flexione os pés.

·         Use meias de compressão. Eles ajudarão a prevenir o inchaço e evitar o acúmulo de sangue nas pernas.

·         Preste atenção à sua posição. Evite cruzar as pernas e mude periodicamente de posição enquanto estiver sentado.

·         Obtenha um assento no corredor ao viajar. Em um avião, trem ou ônibus, sente-se em um assento no corredor para que possa se levantar facilmente e se movimentar a cada poucas horas.

E se você tiver sintomas?

Se você tiver novos sintomas indicando a possibilidade de uma TVP ou EP, e se você não puder falar imediatamente com seu médico, vá para o pronto-socorro. "É uma emergência, não algo para verificar na segunda-feira se for sexta-feira", diz o Dr. Scovell.

O tratamento geralmente envolve tomar um anticoagulante do sangue por vários meses ou mais. "Também temos que descobrir por que você teve o coágulo sanguíneo. Se não conseguirmos encontrar um motivo, pode ser necessário tomar um anticoagulante por mais tempo".

Isenção de responsabilidade:

Como um serviço aos nossos leitores, a Harvard Health Publishing fornece acesso à nossa biblioteca de conteúdo arquivado. Observe a data da última revisão ou atualização em todos os artigos. Nenhum conteúdo deste site, independentemente da data, deve ser usado como um substituto para o conselho médico direto de seu médico ou outro clínico qualificado

 

RETINOPATIA DIABÉTICA: É POSSÍVEL PREVENIR?

7 setembro, 2021

04/06/2019 06:00

Artigos

 

Retinopatia Diabética: É possível prevenir?

 

Cleide Guimarães Machado - Doutora em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da USP; Médica Assistente do Serviço de Retina e Vítreo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

 

A retinopatia diabética tem um grande impacto nos sistemas de saúde no mundo. É a principal causa de cegueira que se pode prevenir na população economicamente ativa. 

Estima-se que em 2.030 haverá 552 milhões de diabéticos, o que corresponde a quase 10% da população adulta1 e desse total 191 milhões terão retinopatia diabética, sendo que em 56,3 milhões haverá comprometimento visual.

 

1.    Quais são os tratamentos atualmente disponíveis?

 

O primeiro método de tratamento das complicações visuais do diabetes é o controle dos fatores de risco, incluindo o controle glicêmico, o tratamento da hipertensão arterial associada e a regulação dos níveis lipídicos. Entretanto, esses métodos são frequentemente insuficientes para controlar a retinopatia diabética e o edema macular diabético (EMD).

 

A fotocoagulação a laser para tratar o EMD, tinha como principal efeito a redução da perda visual, sendo que poucos olhos ganhavam visão (3). Com o advento dos agentes farmacológicos intravítreos, o prognóstico do EMD mudou da estabilização para a melhora visual.

 

Os esteróides são importantes opções de drogas para tratar o EMD, mas como segunda escolha por causa de seus efeitos colaterais, particularmente o aumento da PIO e a catarata. Estão indicados nos pacientes que não respondem aos anti-VEGF e podem ser considerados primeira linha em pacientes com história recente de eventos cardiovasculares graves ou gravidez.

 

2.    Quanto tempo é necessário para melhorar a retinopatia diabética? 

 

Nos estudos mais antigos, a melhora na retinopatia de base ocorreu após 12 meses de tratamento, mas a análise de um novo estudo (READ-316) mostrou que a melhora de 2 ou mais estágios do DRSS começou a ocorrer em 3 a 6 meses e atingiu uma porcentagem semelhante aos resultados dos outros estudos7 de 12 meses.

 

 

3.    E um tratamento exclusivo com drogas anti-VEGF?

 

Quanto à proposta de um tratamento exclusivo com anti-VEGF para todos os pacientes com RD, deve-se ter em mente a baixa aderência dos pacientes a tratamentos prolongados e que a suspensão abrupta da medicação pode levar à rápida progressão da doença com consequências devastadoras para a visão17. Além disso, ainda é necessária uma avaliação rigorosa dos riscos e do custo/benefício de tal protocolo de tratamento.

 

4.    Qual a perspectiva atual de qualidade de vida para pessoas com retinopatia diabética?

 

Com o avanço da medicina e dos tratamentos mais atuais e cada vez mais efetivos aliados ao controle do diabetes, existe uma perspectiva muito boa de qualidade de vida para pessoas com Retinopatia Diabética.

 

 

 

 

Referências bibliográficas

1. Ruta LM, Magliano DJ, Lemesurier R, Taylor HR, Zimmet PZ, Shaw JE. Prevalence of diabetic retinopathy in Type 2 diabetes in developing and developed countries. Diabet Med. 2013 Apr;30(4):387-98 

2. Early Treatment Diabetic Retinopathy Study Research Group. Grading diabetic retinopathy from stereoscopic color fundus photographs: an extension of the modified Airlie House classification. ETDRS Report Number 10. Ophthalmology. 1991;98(suppl):786? 806.

3. Photocoagulation for diabetic macular edema. Early Treatment Diabetic Retinopathy Study report number 1. Early Treatment Diabetic Retinopathy Study research group. Arch Ophthalmol. 1985;103(12):1796-1806.

4. Nguyen QD, Brown DM, Marcus DM, et al. Ranibizumab for diabetic macular edema: results from 2 phase III randomized trials: RISE and RIDE. Ophthalmology. 2012;119:789-801.

5. Diabetic Retinopathy Clinical Research Network; Elman MJ, Aiello LP, Beck RW, et al. Randomized trial evaluating ranibizumab plus prompt or deferred laser or triamcinolone plus prompt laser for diabetic macular edema. Ophthalmology. 2010;117:1064-1077.

6. Michaelides M, Kaines A, Hamilton RD, et al. A prospective randomized trial of intravitreal bevacizumab or laser therapy in the management of diabetic macular edema (BOLT Study): 12 month data: report 2. Ophthalmology. 2010;117:1078e86

7. Brown DM, Schmidt-Erfurth U, Do DV, et al. Intravitreal aflibercept for diabetic macular edema: 100-week results from the VISTA and VIVID studies. Ophthalmology. 2015;122(10):2044-2052.

8. Wells JA, Glassman AR, Ayala AR, Jampol LM, Bressler NM, Bressler SB, Brucker AJ, Ferris FL, Hampton GR, Jhaveri C, Melia M, Beck RW: Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema: two year results from a comparative effectiveness randomized clinical trial. Ophthalmology 2016; 123: 1351?1359.

9. Schwartz SG, Scott IU, Stewart MW, Flynn HW Jr. Update on corticosteroids for diabetic macular edema. Clin Ophthalmol. 2016;10:1723-1730.

10. Ip MS, Domalpally A, Hopkins JJ, et al. Long-term effects of ranibizumab on diabetic retinopathy severity and progression. Arch Ophthalmol. 2012;130(9):1145e52

11. Bressler SB, Odia I, Glassman AR, Danis RP, Grover S, Hampton GR, Jampol LM, Maguire MG, Melia M. Changes in diabetic retinopathy severity when treating diabetic macular edema with ranibizumab: DRCR.net Protocol I 5-Year Report. 11Retina. 2018 Oct;38(10):1896-1904. 

12. Pearson PA, Comstock TL, Ip M, et al. Fluocinolone acetonide intravitreal implant for diabetic macular edema: a 3-year multicenter, randomized, controlled clinical trial. Ophthalmology 2011;118:1580?7.

13. Bressler SB, Liu D, Glassman AR, Blodi BA, Castellarin AA, Jampol LM, Kaufman PL, Melia M, Singh H, Wells JA; Diabetic Retinopathy Clinical Research Network. Change in Diabetic Retinopathy Through 2 Years: Secondary Analysis of a Randomized Clinical Trial Comparing Aflibercept, Bevacizumab, and Ranibizumab. JAMA Ophthalmol. 2017 Jun 1;135(6):558-568. 

14. Nguyen QD, Day B,  Ecoiffier T,  Stoilov I. Regression of Diabetic Retinopathy With Anti-VEGF Treatment: Meta-analysis of 4 Pivotal Clinical Trials. In SpaideRF, Humayan MS. Retina 2018 The Art + Science of Retina + Vitreous, The American Academy of Ophthalmology, p. 97

15. Study of the Efficacy and Safety of Intravitreal (IVT) Aflibercept for the Improvement of Moderately Severe to Severe Nonproliferative Diabetic Retinopathy (NPDR) (PANORAMA). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02718326 in Retinal Physician, Volume: 16, Issue: Jan/Feb 2019, page(s): 8, 11-14

16. Sepah YJ, Sadiq MA, Boyer D, Callanan D, Gallemore R, Bennett M, Marcus D, Halperin L, Hassan M, Campochiaro PA, Nguyen QD, Do DV; READ-3 Study Group.Twenty-four-Month Outcomes of the Ranibizumab for Edema of the Macula in Diabetes - Protocol 3 with High Dose (READ-3) Study. Ophthalmology. 2016 Dec;123(12):2581-2587. 

17. Obeid A, Gao X, Ali FS, Talcott KE, Aderman CM, Hyman L, Ho AC, Hsu J. Loss to Follow-Up in Patients with Proliferative Diabetic Retinopathy after Panretinal Photocoagulation or Intravitreal Anti-VEGF Injections. Ophthalmology. 2018 Sep;125(9):1386-1392.

18. Intravitreous Anti-Vascular Endothelial Growth Factor Treatment for Prevention of Vision Threatening Diabetic Retinopathy in Eyes at High Risk (Protocol W). ClinicalTrials.gov, Identifier: NCT02634333

Fonte: Universo Visual

 

https://universovisual.com.br/

 

CLAMÍDIA

4 agosto, 2021

A clamídia é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum que pode ser facilmente curada. Se não for tratada, a clamídia pode dificultar a gravidez de uma mulher.

1   O que é clamídia?

A clamídia é uma DST comum que pode infectar homens e mulheres. Pode causar danos graves e permanentes ao sistema reprodutor de uma mulher. Isso pode tornar difícil ou impossível para ela engravidar mais tarde. A clamídia também pode causar uma gravidez ectópica potencialmente fatal (gravidez que ocorre fora do útero).

2  Como a clamídia se espalha?

Você pode pegar clamídia fazendo sexo vaginal, anal ou oral com alguém que tenha clamídia. Se o seu parceiro sexual for homem, você ainda pode pegar clamídia, mesmo que ele não ejacule (goze). Se você já teve clamídia e foi tratado no passado, ainda pode se infectar novamente. Isso pode acontecer se você tiver relações sexuais desprotegidas com alguém que tenha clamídia. Se estiver grávida, você pode dar clamídia ao seu bebê durante o parto.

3. Como posso reduzir o risco de contrair clamídia?

 A única maneira de evitar DSTs é não fazer sexo vaginal, anal ou oral. Se você é sexualmente ativo, pode fazer o seguinte para diminuir suas chances de contrair clamídia:

• Ter um relacionamento mutuamente monogâmico de longo prazo com um parceiro que fez o teste e tem resultados negativos no teste de DST;

• Use preservativos de látex da maneira certa sempre que fizer sexo. (https://www.cdc.gov/condomeffectiveness/)

4.       Corro o risco de contrair clamídia?

Qualquer pessoa que pratica sexo pode contrair clamídia por meio de sexo vaginal, anal ou oral desprotegido. No entanto, os jovens sexualmente ativos correm um risco maior de contrair clamídia. Isso se deve a comportamentos e fatores biológicos comuns entre os jovens. Gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens também estão em risco, pois a clamídia pode se espalhar por meio do sexo oral e anal. Tenha uma conversa franca e aberta com seu médico. Pergunte se você deve fazer o teste de clamídia ou outras DSTs. Se você é uma mulher sexualmente ativa com menos de 25 anos, deve fazer um teste de clamídia todos os anos. Se você é uma mulher idosa com fatores de risco, como novos ou múltiplos parceiros sexuais, ou um parceiro sexual que tem uma DST, você deve fazer um teste de clamídia todos os anos. Gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens; assim como as mulheres grávidas também devem fazer o teste de clamídia.

5.       Estou grávida. Como a clamídia afeta meu bebê?

Se você estiver grávida e tiver clamídia, pode transmitir a infecção para o seu bebê durante o parto. Isso pode causar infecção ocular ou pneumonia em seu recém-nascido. Ter clamídia também pode aumentar a probabilidade de parto prematuro. Se estiver grávida, faça o teste de clamídia na primeira consulta pré-natal. Testes e tratamentos são as melhores maneiras de prevenir problemas de saúde. Centro Nacional de Prevenção de DST, HIV / AIDS, Hepatites Virais, DST e TB Divisão de Prevenção de DST

6.       Como posso saber se tenho clamídia?

A maioria das pessoas com clamídia não apresenta sintomas. Se você tiver sintomas, eles podem não aparecer até várias semanas depois de fazer sexo com um parceiro infectado. Mesmo quando a clamídia não causa sintomas, ela pode danificar seu sistema reprodutivo. Mulheres com sintomas podem notar:

• Corrimento vaginal anormal;

• Uma sensação de queimação ao urinar.

Os sintomas em homens podem incluir:

• Secreção do pênis;

• Sensação de queimação ao urinar;

• Dor e inchaço em um ou ambos os testículos (embora isso seja menos comum). Homens e mulheres também podem ser infectados com clamídia no reto. Isso acontece por ter sexo anal receptivo ou por propagação de outro local infectado (como a vagina).

Embora essas infecções geralmente não causem sintomas, elas podem causar:

• Dor retal;

• Secreção

• Sangramento.

Você deve ser examinado pelo seu médico se notar algum desses sintomas ou se seu parceiro tiver uma DST ou sintomas de uma DST. Os sintomas de DST podem incluir uma ferida incomum, corrimento com odor fétido, queimação ao urinar ou sangramento entre as menstruações.

7.       Como meu médico saberá se eu tenho clamídia?

Os exames laboratoriais podem diagnosticar a clamídia. Seu médico pode pedir que você forneça uma amostra de urina ou pode usar (ou pedir que você use) um cotonete para obter uma amostra de sua vagina para teste de clamídia.

8.       A clamídia pode ser curada?

Sim, a clamídia pode ser curada com o tratamento certo. É importante que você tome todos os medicamentos que seu médico prescreve para curar sua infecção. Quando tomado de forma adequada, ele interrompe a infecção e pode diminuir suas chances de ter complicações no futuro. Você não deve compartilhar medicamentos para clamídia com ninguém. A repetição da infecção por clamídia é comum. Você deve fazer o teste novamente cerca de três meses após o tratamento, mesmo que seu (s) parceiro (s) sexual (is) tenha sido tratado (s). 

FONTE: CHLAMYDIA INFECTION - CDC Fact Sheet

https://www.cdc.gov/std/chlamydia/Chlamydia-FS.pdfcdc.gov/std/bv/BV-FS.pdf

ACESSO EM 21/07/2021

 

VAGINOSE BACTERIANA

4 agosto, 2021

VAGINOSE BACTERIANA – ESSA “DESCONHECIDA”

Qualquer mulher pode ter vaginose bacteriana. Ter vaginose bacteriana pode aumentar sua chance de contrair uma DST.

1.       O que é vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana (VB) é uma condição que ocorre quando há uma quantidade excessiva de certas bactérias na vagina. Isso altera o equilíbrio normal das bactérias na vagina.

2.       Quão comum é a vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana é a condição vaginal mais comum em mulheres de 15 a 44 anos. Como a vaginose bacteriana se espalha? Os pesquisadores não sabem a causa da VB ou como algumas mulheres a contraem. Sabemos que a condição geralmente ocorre em mulheres sexualmente ativas. A BV está ligada a um desequilíbrio de bactérias "boas" e "prejudiciais" que normalmente são encontradas na vagina de uma mulher. Ter um novo parceiro sexual ou múltiplos parceiros sexuais, bem como duchas higiênicas, pode perturbar o equilíbrio das bactérias na vagina. Isso aumenta o risco de a mulher contrair BV. Também não sabemos como o sexo contribui para a BV. Não há pesquisas que demonstrem que o tratamento de um parceiro sexual afeta o fato de uma mulher ter ou não VB. Ter VB pode aumentar suas chances de contrair outras DSTs. A BV raramente afeta mulheres que nunca fizeram sexo. Você não pode obter BV a partir de assentos sanitários, roupas de cama ou piscinas.

3.       Como posso evitar a vaginose bacteriana?

Médicos e cientistas não entendem completamente como a BV se espalha. Não há melhores maneiras conhecidas de evitá-lo. As seguintes etapas básicas de prevenção podem ajudar a diminuir o risco de desenvolver VB:

• Não fazer sexo;

• Limitar o número de parceiros sexuais;

• Não fazer ducha; e

• Usar preservativos de látex da maneira certa sempre que fizer sexo.

4.       Estou grávida. Como a vaginose bacteriana afeta meu bebê?

Mulheres grávidas podem contrair BV. Mulheres grávidas com VB têm maior probabilidade de ter bebês prematuros (precoces) ou com baixo peso ao nascer do que mulheres grávidas sem VB. Baixo peso ao nascer significa ter um bebê que pesa menos de 5,5 libras ao nascer. O tratamento é especialmente importante para mulheres grávidas.  

5.       Como posso saber se tenho vaginose bacteriana?

Muitas mulheres com VB não apresentam sintomas. Se tiver sintomas, você pode notar:

• Um corrimento vaginal fino, branco ou cinza;

• Dor, coceira ou queimação na vagina;

• Um odor forte de peixe, especialmente depois do sexo;

• Ardor ao urinar;

• Comichão na parte externa da vagina.

6.       Como meu médico saberá se eu tenho vaginose bacteriana?

Um médico examinará sua vagina em busca de sinais de corrimento vaginal.

Seu provedor também pode realizar testes laboratoriais em uma amostra de fluido vaginal para determinar se a VB está presente.

7.       A vaginose bacteriana pode ser curada?

A VB às vezes desaparece sem tratamento. Mas se você tiver sintomas de VB, você deve ser examinado e tratado. É importante que tome todos os medicamentos prescritos, mesmo que os seus sintomas desapareçam. Um profissional de saúde pode tratar a VB com antibióticos, mas a VB pode retornar mesmo após o tratamento. O tratamento também pode reduzir o risco de algumas DSTs. Parceiros sexuais masculinos de mulheres com diagnóstico de VB geralmente não precisam ser tratados. A BV pode ser transferida entre parceiros sexuais femininos.

8.       O que acontece se eu não for tratada?

A VB pode causar sérios riscos à saúde, incluindo:

• Aumentar sua chance de pegar o HIV se você fizer sexo com alguém que esteja infectado com o HIV;

• Se você é HIV positivo, aumentando sua chance de transmitir o HIV ao seu parceiro sexual;

• Aumentando a probabilidade de parto prematuro de seu bebê se você tiver VB durante a gravidez;

• Aumentando a chance de pegar outras DSTs, como clamídia e gonorreia. Às vezes, essas bactérias podem causar doença inflamatória pélvica (DIP), que pode dificultar ou mesmo impossibilitar a gravidez.

FONTE: Bacterial Vaginosis - CDC Fact Sheet

https://www.cdc.gov/std/bv/BV-FS.pdf

ACESSO EM 21/07/2021

 

SEXO E SEXUALIDADE

1 agosto, 2021

Temas muito importantes!!!


A sexualidade é influenciada por diferentes aspectos; neste artigo vamos conversar sobre os aspectos culturais da sexualidade.  

 

Introdução

Segundo a OMS, a sexualidade é a “energia que motiva a encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como elas se tocam e são tocadas”.

A sexualidade possui fortes traços da cultura. Esse aspecto fica muito evidente quando você passa um bom tempo em outro país ou quando assiste filmes ou seriados estrangeiros, como, por exemplo, no seriado Gilmore Girls. Preste atenção no próximo que você assistir.

Cabe aqui deixar claro que quando falamos de sexualidade estamos nos referindo a todos seus aspectos, a saber, biológicos, de orientação sexual, identidade sexual, de papéis dos gêneros e a prática do ato sexual em si.

Assim, a sexualidade é um fenômeno amplo e complexo e por isso tem sido objeto de estudo da biologia, fisiologia, sociologia, antropologia, história e psicologia. O que todas essas áreas têm em comum? Todas atestam que sexualidade e sexo não são sinônimos.

A palavra sexo está ligada às características biológicas (anatomia e fisiologia dos órgãos sexuais masculino e feminino), e é usada para se referir ao ato sexual. Já o conceito de sexualidade é muito mais amplo, estando ligado à qualidade e significação do que é sexual.

A OMS entende a sexualidade como sendo influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais.

https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/9a040291db80e041e53969c17af7a67e860a49ca.png

Figura 1: Psique revive o beijo do amor – Obra de arte do museu do Louvre. Crédito: Ricardo André Frantz, CC-BY-SA-3.0. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Canova-eros%26psique3.jpg. Acesso em: 07/10/2018.

A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos. Ela é então influenciada por fatores biológicos, psicológicos, culturais, religiosos e espirituais.

 

 

Sexualidade e cultura

 

Entendemos por cultura o conjunto de valores, crenças, normas e práticas de vida de determinado grupo, que é aprendido, partilhado e transmitido, e que orienta o pensamento, as decisões e ações, de maneira padronizada.

A cultura não é estática; ela se modifica ao longo do tempo.

Compare as crenças e costumes de seus avós com os de hoje.

A sexualidade é influenciada pela cultura, visto que ela tem relação com o modo pelo qual as pessoas desenvolvem suas relações interpessoais; como compreendem e vivem questões afetivas e sexuais. Em muitos aspectos isso tem relação com aquilo que se aprende ao longo da vida e, uma das coisas que as pessoas aprendem é significar sentimentos e comportamentos.

Do mesmo modo que a cultura, a sexualidade não é fixa e imutável. Somos seres em contínuo processo de mudança, definidos por nossas experiências e vivências, principalmente as relacionadas ao amor e ao prazer. Assim, as expressões de nossas identidades e intimidades também estão em constante mutação.

Atualmente, a relação da sociedade e dos indivíduos com a sexualidade humana está sofrendo grandes mudanças, por influência também da mídia, do marketing, da globalização e dos conhecimentos científicos.

Essas mudanças dizem respeito à forma como ela está sendo vivida hoje, mais aberta e pública. Uma das consequências disso é o despertar da curiosidade sobre o assunto cada vez mais cedo. E, mais do que nunca, é essencial trabalhar e entender os limites entre o que é público e o que é da vida privada e o respeito como base das relações.

Referências do texto

https://editora.unoesc.edu.br/index.php/visaoglobal/article/download/500/241. Acesso em: 07/10/2018.

Senem, C. J. e Caramaschi, S. Concepção de sexo e sexualidade no ocidente: origem, história e atualidade. Barbarói, Santa Cruz do Sul, n. 49, p.<166-189>, jan./jun. 2017.

http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario1/trabalhos/Saude/eixo2/22gessimariacardoso.pdf. Acesso 07/10/2018.

https://www.researchgate.net/publication/261645549_O_estudo_da_sexualidade_na_psicologia_social_uma_perspectiva_brasileira/download. Acesso em: 07/10/2018.

http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/viewFile/452/446. Acesso em: 07/10/2018.

Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Saúde e sexualidade de adolescentes. Construindo equidade no SUS. Brasília, DF: OPAS, MS, 2017. 71 p:. il. ISBN: 978-85-7967-119-7

 

Referência da fonte

https://pt.khanacademy.org/science/8-ano/sistema-reprodutor-e-sexualidade/sexualidade-humana/a/aspectos-culturais-da-sexualidade-humana - Acesso em: 19/07/2021

 

SEXUALIDADE E CULTURA (CONTINUAÇÃO)

1 agosto, 2021

Sexualidade e cultura

 

Entendemos por cultura o conjunto de valores, crenças, normas e práticas de vida de determinado grupo, que é aprendido, partilhado e transmitido, e que orienta o pensamento, as decisões e ações, de maneira padronizada.

A cultura não é estática; ela se modifica ao longo do tempo.

Compare as crenças e costumes de seus avós com os de hoje.

A sexualidade é influenciada pela cultura, visto que ela tem relação com o modo pelo qual as pessoas desenvolvem suas relações interpessoais; como compreendem e vivem questões afetivas e sexuais. Em muitos aspectos isso tem relação com aquilo que se aprende ao longo da vida e, uma das coisas que as pessoas aprendem é significar sentimentos e comportamentos.

Do mesmo modo que a cultura, a sexualidade não é fixa e imutável. Somos seres em contínuo processo de mudança, definidos por nossas experiências e vivências, principalmente as relacionadas ao amor e ao prazer. Assim, as expressões de nossas identidades e intimidades também estão em constante mutação.

Atualmente, a relação da sociedade e dos indivíduos com a sexualidade humana está sofrendo grandes mudanças, por influência também da mídia, do marketing, da globalização e dos conhecimentos científicos.

Essas mudanças dizem respeito à forma como ela está sendo vivida hoje, mais aberta e pública. Uma das consequências disso é o despertar da curiosidade sobre o assunto cada vez mais cedo. E, mais do que nunca, é essencial trabalhar e entender os limites entre o que é público e o que é da vida privada e o respeito como base das relações.

Referências do texto

https://editora.unoesc.edu.br/index.php/visaoglobal/article/download/500/241. Acesso em: 07/10/2018.

Senem, C. J. e Caramaschi, S. Concepção de sexo e sexualidade no ocidente: origem, história e atualidade. Barbarói, Santa Cruz do Sul, n. 49, p.<166-189>, jan./jun. 2017.

http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario1/trabalhos/Saude/eixo2/22gessimariacardoso.pdf. Acesso 07/10/2018.

https://www.researchgate.net/publication/261645549_O_estudo_da_sexualidade_na_psicologia_social_uma_perspectiva_brasileira/download. Acesso em: 07/10/2018.

http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/viewFile/452/446. Acesso em: 07/10/2018.

Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Saúde e sexualidade de adolescentes. Construindo equidade no SUS. Brasília, DF: OPAS, MS, 2017. 71 p:. il. ISBN: 978-85-7967-119-7

 

Referência da fonte

https://pt.khanacademy.org/science/8-ano/sistema-reprodutor-e-sexualidade/sexualidade-humana/a/aspectos-culturais-da-sexualidade-humana - Acesso em: 19/07/2021

 

ASPECTOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS

1 agosto, 2021

Boa Noite!!!

Estou cursando uma pós-graduação em sexualidade e disfunções sexuais, pois senti a necessidade de atualizar-me, uma vez que este tema se torna cada vez mais frequente no consultório do ginecologista.

Postarei pontos importantes aprendidos no curso, em linguagem simples e direta. Espero que gostem!!!

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUAL AO REDOR DO MUNDO

 Ao redor do mundo, a sexualidade e consequentemente a educação sexual recebem tratamentos diversos: nos países mais liberais da Europa o tema é considerado completamente natural e necessário, já em alguns países Islâmicos do Oriente o assunto é proibido.

Na Europa, os países estabelecem algumas instruções básicas sobre pautas relacionadas ao tema que devem ser tratadas nas escolas. Mas as abordagens de educação sexual diferem entre as unidades federativas e até mesmo entre escolas. No contexto europeu o tema é majoritariamente abordado nas aulas de biologia e, eventualmente, em alguma outra disciplina. Vejamos alguns exemplos de como a educação sexual é abordada ao redor do mundo:

Holanda

O país entende a sexualidade como algo completamente natural e saudável, e aplicação de programas de educação sexual é compulsória em todo o país. O tema é tratado desde os quatro anos de idade, porém com abordagens diferenciadas de acordo com a faixa etária. O programa de educação sexual do país foca em construção de respeito pelo corpo e sexualidade próprios e dos outros, e inclui lições sobre consenso, DSTs e prazer. A taxa do país de gravidez na adolescência no país está entre as mais baixas do mundo.

Outros países que também adotam educação sexual compulsória nas escolas são Bélgica, Nova Zelândia, Inglaterra e Escócia.

Estados Unidos

A educação sexual tem apoio de mais de 90% dos pais nos Estados Unidos, mas as regras para aplicação nos currículos escolares variam entre os Estados. Em quase metade dos Estados não é obrigatório instruir jovens sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, estudos realizados no país apontam que aproximadamente metade dos adolescentes afirmam não terem recebido instruções sobre preservativos e contraceptivos antes da primeira relação sexual.

China e Índia

China apresenta um quadro controverso pois apesar de ter taxas crescentes de doenças sexualmente transmissíveis, programas de educação sexual são quase ausentes. As escolas não oferecem instruções sobre prevenção de DSTs, mas as Universidades fornecem testes de HIV – devido à alta incidência da doença no país.

Assim como na China, a Índia também não incentiva a adoção de programas de educação sexual. No entanto, o currículo de educação sexual desenvolvido no país é considerado o melhor do mundo – o problema é que ele quase não é adotado nas escolas indianas.


REFERENCIA: https://www.politize.com.br/educacao-sexual-o-que-e-e-como-funciona-em-outros-paises/ - Acesso em 19/07/2021

 

SEXUALIDADE E CULTURA

1 agosto, 2021

A sexualidade humana apresenta modificações ao longo da história e das mudanças nas práticas culturais. A visão sobre o que é sexualidade, suas manifestações, interação com o corpo, a relação entre sexualidade e gênero são todas dependentes do aspecto cultural.

No Extremo Oriente, principalmente Japão, a mulher era vista como objeto sexual e principalmente para servir e divertir o homem (gueixas).

Na China era costume enfaixar os pés das meninas para que estes não crescessem, pois ter pés pequenos era sexualmente valorizado.

Em Samoa, o umbigo é objeto sexual. As mulheres andam sempre com umbigo tampado, pelo fato sexualizado que ele apresenta.

Na Indonésia o joelho é considerado um órgão de atração sexual, muitas pessoas se excitam somente de ver o joelho.

Na Nigéria, mulheres com sobrepeso são mais desejadas que as demais mulheres. O sobrepeso é uma característica que desperta o interesse sexual dos homens. Existem relatos de que as mulheres chegam a ganhar peso para casar.

Em Nilotes (Sudão, Etiópia) é comum a extração de no mínimo dois dentes para ficar mais atrativo, essa extração ocorre, geralmente, antes do casamento.

Em Botsuana, a proeminência dos pequenos lábios da vagina é considerada com uma característica extremamente libidinosa. Muitas mulheres utilizam diversos procedimentos para que os pequenos lábios fiquem proeminentes.

Em Uganda, o pênis grande é muito bem visto pela sociedade e apresenta grande valor durante o ato sexual. Alguns homens chegam a utilizar de diversas ferramentas e procedimentos na tentativa de aumentar o tamanho peniano.

Os mulçumanos, principalmente da África, tendem a cortar o clitóris das mulheres, a medida é realizada para que a mulher não sinta prazer durante o ato sexual. Segundo a cultura local, o sexo não foi feito para proporcionar prazer para as mulheres, e estas podem se engajar em atividades sexuais somente com a finalidade de procriação.

Atualmente, no Brasil, existem ritos para o preparo frente à atividade sexual. Esses ritos são ditos como normais. Entre os ritos destaca-se a depilação. Mulheres depilam-se há muitos anos no Brasil, a depilação geral é bem vista para o ato sexual, passa uma imagem de “cuidado” e “higiene”. Nos últimos anos, a depilação tem sido apresentada aos homens também, com as mesmas representações sociais que apresentavam para as mulheres, ou seja, passando a imagem de “cuidado” e “higiene”.

É importante ressaltar que a pressão social para depilar-se é muito mais forte para as mulheres do que para os homens.

Na nossa cultura também existe o controle social no que se refere ao tamanho do pênis. É pregado que somente um pênis grande pode produzir uma relação sexual de fato prazerosa. Esse aspecto é alimentado, também, pela indústria pornográfica, onde se coloca somente atores com o pênis grande para atuar. A grande parte dos adolescentes são expostos e influenciados pelos filmes pornográficos.

 

BEM VINDA AO MEU BLOG

28 julho, 2021

Aqui  pretendo postar informação sobre minha área de atuação, a Ginecologia e Obstetrícia, e também sobre assuntos gerais de interese da Saúde da Mulher mesmo em outras especialidades ou áreas, obviamente não como especialista, mas como parceiro de minhas pacientes e seguidoras.

Espero que gostem e espero também muita interação pois gosto muito de ajudar, ensinar, orientar e colaborar!!!!